(ANSA) - Uma figurinha do ex-piloto brasileiro Ayrton Senna, que morreu em maio de 1994, foi arrematada nesta quinta-feira (12) por 2,4 mil euros, no primeiro leilão de cartões colecionáveis da empresa italiana Aste Bolaffi.
Além do card de 1984 da lenda da Fórmula 1, que foi leiloado no site da Aste Bolaffi (www.astebolaffi.it), outros lotes principais também foram vendidos, como o raríssimo cromo dos ex-jogadores Roberto Baggio e Paolo Monelli nos tempos de Fiorentina, e o "Yellow Nameplate" de Eusébio, no Benfica. As duas figurinhas foram arrematadas por 1.875 euros cada.
"Foi uma primeira experiência muito positiva para Aste Bolaffi", disse Filippo Bolaffi, confirmando que "as figurinhas mais cobiçadas são aqueles relacionados a ícones do esporte nos momentos mais significativos de suas respectivas carreiras".
De acordo com Bolaffi, todas as figurinhas arrematadas são dos anos de estreia das personalidades, como as de Dino Zoff, Paolo Rossi, Roberto Baggio e Alessandro Del Piero.
"Ficamos surpresos com a concorrência de alguns lotes aparentemente muito de nichos, como as edições Carlo Vidali, protagonistas de acalorados desafios entre os colecionadores", acrescentou o italiano, lembrando que "alguns triplicaram o valor inicial, demonstrando o interesse despertado pelo leilão".
Outros lotes de destaque incluem as figurinhas quase inalcançáveis dos craques Diego Maradona, com a camisa do Argentinos Juniors de 1979, e Pelé, com a camisa da seleção do Brasil para o álbum Imperia Calcio em 1963/64, que foram arrematadas por 1.250 euros cada.
Além delas, há também o cromo do italiano Pierluigi Pizzaballa, da coleção 1963/64, que foi vendida por 750 euros, e um raríssimo conjunto de figurinhas Carlo Vidali, da segunda série de 1961, arrematada por 1.375 euros após iniciar o leilão valendo 150 euros.
O leilão marca a estreia da Bolaffi neste novo segmento dedicado a figurinhas e cartões, que nos últimos anos passou de memórias de infância a objetos desejados e muito procurados por colecionadores de diversos países.
Mais de 70% do catálogo, com mais de 200 lotes, foi composto por cromos da italiana Panini, além de cartões impressos por diversas antigas editoras do país europeu, como Lampo, Imperia, Nannina e Edis. (ANSA)
Leggi l'articolo completo su ANSA.it