(ANSA) - A Roma informou que o meio-campista Georginio Wijnaldum, novo reforço da equipe para a temporada, fraturou a tíbia direita e deve desfalcar a seleção holandesa na Copa do Mundo de 2022, no Catar.
Após ter se machucado no último treinamento antes do jogo contra a Cremonese, o volante passou a noite na Villa Stuart para a realização de exames. O membro foi imobilizado com gesso e as chances dele voltar aos gramados somente no próximo ano são grandes.
O problema do holandês pode ser corrigido através de cirurgia ou terapia conservadora, mas a decisão de Wijnaldum e dos médicos da Roma deve ser compartilhada com o Paris Saint-Germain (dono do jogador) e a seleção holandesa, pois corre sérios riscos de perder o meio-campista para o Mundial do Catar.
Nas redes sociais, o técnico da Roma, José Mourinho, publicou uma foto segurando uma camisa dedicada ao jogador holandês e defendeu o jovem Felix Afena-Gyan, protagonista da lesão de Wijnaldum.
"Às vezes o futebol pode ser uma merda. Em apenas duas semanas, 'Gini' se tornou um de nós por causa de suas qualidades humanas (suas qualidades futebolísticas já conhecíamos). Infelizmente, em um acidente muito infeliz, ele teve uma lesão grave que o impedirá de jogar por um longo tempo. Mas não é só futebol que é uma merda às vezes, as pessoas também podem ser. Aqueles que iniciaram os rumores de que um garoto como Felix poderia ser o responsável pelo que aconteceu são a escória", publicou o português.
A Cremonese, que enfrentará a Roma nesta segunda-feira (22) pela segunda rodada a Série A da Itália, lamentou a lesão de Wijnaldum.
"Em um jogo como o de hoje, que será inesquecível, lamentamos saber que um dos protagonistas estará ausente. Boa sorte e esperamos vê-lo novamente em campo em breve", escreveu a equipe da cidade de Cremona.
O multicampeão Wijnaldum, que já foi capitão da Holanda, foi anunciado como novo reforço da Roma no início de agosto, mas chegou por empréstimo do PSG. Na primeira rodada, o meio-campista começou no banco de reservas, mas entrou aos 79 minutos no lugar de Nicolò Zaniolo. (ANSA).