(ANSA) - O holandês Max Verstappen, da Red Bull, superou a Ferrari de Charles Leclerc e venceu pela primeira vez o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1 disputado no Autódromo Nacional de Monza neste domingo (11). A prova terminou sob bandeira amarela e sob vaias dos torcedores.
Com o resultado, o holandês está cada vez mais próximo de conquistar seu bicampeonato na categoria. George Russell, da Mercedes, que havia largado em segundo terminou a prova na terceira colocação.
A prova começou sem acidentes e foi marcada por muitas ultrapassagens desde as primeiras curvas. Carlos Sainz, também da Ferrari, e Lewis Hamilton, da Mercedes, que largaram respectivamente da 18ª e 19ª, conseguiram terminar entre os cinco melhores - em quarto e quinto.
O momento de maior tensão na prova foi na volta 47 quando Daniel Ricciardo, da McLaren, precisou parar na pista por conta de problemas mecânicos e ativou um Safety Car. Diversos pilotos pararam e mudaram a estratégia, colocando os pneus mais macios.
Leclerc fez uma parada extra, a terceira da corrida, mas Verstappen permaneceu na pista. No entanto, a direção da prova não deu bandeira vermelha e a demora em retirar o carro fez com que a corrida terminasse sob bandeira amarela.
Os torcedores italianos, que bateram o recorde de público neste fim de semana, vaiaram a decisão durante toda a última volta e após o fim da disputa.
Após o GP, o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, afirmou que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) "dormiu" nas decisões que tomou sobre o safety car.
"Hoje a FIA verdadeiramente dormiu. Não sabemos como teria acabado, mas é um pecado o que aconteceu com o safety car. Era preciso fazer a corrida ser retomada mais rapidamente, mas eles esperaram muito, não havia motivo", disse.
"Sobre o regulamento, quase nada mudou, mas a F1 precisa de decisões menos lentas", pontuou referindo-se a Abu Dhabi 2021. (ANSA).
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