(ANSA) - O Ministério Público de Turim, na Itália, informou a Juventus nesta segunda-feira (24) que concluiu as investigações preliminares do caso "plusvalenze", iniciadas em 2021 e que apura possíveis fraudes fiscais.
A Velha Senhora é acusada pelas autoridades italianas de ter cometido os crimes de falsas comunicações sociais e dirigidas ao mercado, principalmente por ser cotada na Bolsa.
De acordo com a acusação, os orçamentos do time piemontês foram alterados em consequência de "um recurso anômalo em operações de troca de direitos de rendimento esportivo de um grande número de atletas". Os investigadores ainda afirmaram que as movimentações foram "distônicas" para o cenário nacional.
Entre os suspeitos do caso estão o presidente da Juve, Andrea Agnelli, e o vice-presidente, Pavel Nedved. Outras 14 pessoas também foram consideradas suspeitas.
Os investigadores ainda apontaram uma possível intervenção para alterar os resultados orçamentais através de "manobras salariais" em 2020 e 2021. (ANSA).