Esporte

Pablo Marí é operado após ataque e ficará 2 meses fora

Jogador do Monza foi esfaqueado enquanto fazia compras

Pablo Marí foi esfaqueado em um ataque em Assado, nos arredores de Milão

Redazione Ansa

(ANSA) - O zagueiro do Monza Pablo Marí, ex-Flamengo, foi operado após ter sido esfaqueado em um ataque nos arredores de Milão e ficará pelo menos dois meses fora dos gramados.

O incidente ocorreu na última quinta-feira (27), em uma loja do Carrefour na cidade de Assago, e terminou com uma pessoa morta - um funcionário do mercado - e quatro feridas, incluindo Marí, que passou por uma cirurgia em dois músculos das costas nesta sexta (28).

O jogador de 29 anos ficará em observação por mais dois ou três dias antes de receber alta, mas está fora de perigo, bem como os outros feridos.

"Esse tipo de lesão muscular normalmente exige dois meses de repouso antes de se poder retomar as atividades físicas", diz um comunicado do Monza, que pediu o adiamento da partida contra o Bologna pela Série A da Itália, marcada para a próxima segunda-feira (31).

Segundo o médico Osvaldo Chiara, diretor de cirurgia geral do Hospital Niguarda, onde o zagueiro foi operado, a situação só não foi pior graças a seu físico de atleta. “A massa muscular é tal que a faca não conseguiu alcançar o pulmão. Se isso tivesse acontecido, a situação poderia ter sido muito mais arriscada”, afirmou.

“Se ele não tivesse músculos de atleta, provavelmente a faca teria afundado”, acrescentou o CEO do Monza, Adriano Galliani.

Marí foi esfaqueado enquanto fazia compras com a esposa e seu filho. O agressor, Andrea Tombolini, um desempregado de 46 anos, tem histórico de distúrbios psiquiátricos e é acusado de homicídio e múltiplas tentativas de homicídio.

"Eu pensava que estava doente. Vi aquelas pessoas todas felizes, que estavam bem, e senti inveja", disse Tombolini em seu interrogatório com o procurador Paolo Storari.

Os investigadores o descrevem como um homem solitário, com "graves problemas psíquicos" e que se trata contra uma forte depressão há cerca de um ano.

O ataque só não foi pior graças à intervenção de Massimo Tarantino, ex-jogador do Napoli e da Inter de Milão que conseguiu conter e desarmar o agressor. "Ele só gritava e gritava", contou. (ANSA)

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