(ANSA) - Centenas de torcedores fizeram fila neste domingo (18) para entrar na Sala da Promoteca no Campidoglio, sede do poder da cidade de Roma, para se despedir do técnico Sinisa Mihajlovic, que morreu aos 52 anos após lutar contra uma leucemia.
Entre os presentes no funeral também estava o presidente do Senado da Itália, Ignazio La Russa, que classificou o sérvio como "um lutador".
"Ele mostrou que isso é possível. Cobrou falta contra gols adversários, mas também contra as adversidades da vida, e estava sempre ganhando chutes", declarou La Russa, no local enfeitado com coroas de flores enviadas pela Fifa e os antigos clubes do técnico, como Roma e Lazio.
A bandeira de Turim e Bolonha foram colocadas no caixão. Muitos torcedores do Milan também se despediram de Mihajlovic.
"Minha memória ligada a Sinisa é quando nos encontramos pela última vez em Bolonha. Ele me disse frases bonitas sobre Nápoles, tinha a nossa situação no coração, gostava dela como equipe e como cidade. Ele também me disse coisas boas sobre a estima mútua que havia entre nós", recordou Luciano Spalletti, treinador do Napoli.
Diagnosticado com leucemia em 2019, Mihajlovic foi submetido a um transplante de medula óssea e passou por um ciclo bem-sucedido de quimioterapia. No entanto, o sérvio sofreu uma recaída e precisou dar início a um novo tratamento que o afastou da pré-temporada do Bologna. (ANSA).