Esporte

Massimo Ferrero recusa oferta e bloqueia venda da Sampdoria

Clube italiano passa por sérias dificuldades financeiras

Sampdoria foi rebaixada para a Série B e está sofrendo economicamente

Redazione Ansa

(ANSA) - Os empresários Andrea Radrizzani e Matteo Manfredi, que desejam adquirir a Sampdoria, informaram nesta segunda-feira (29) que o atual dono Massimo Ferrero recusou uma oferta pelo clube.

A dupla, que tem o suporte financeiro da Qatar Sports Investments, proprietária do Paris Saint-Germain, definiu a resposta negativa do cineasta como "incompreensível", mas destacou que seguirá tentando concluir o negócio.

"Um 'não' incompreensível que também põe em rico o futuro do clube, que assusta, mas não impede Manfredi e Radrizzani de perseguir o claro objetivo de dar um futuro brilhante à Sampdoria. Estamos trabalhando incansavelmente, de forma respeitosa com a direção, para garantir a continuidade do clube", explicou os empresários em uma nota.

Os dois dirigentes já fecharam um acordo preliminar para comprar a Sampdoria, mas não conseguiram seguir em frente devido ao duro posicionamento de Ferrero, mesmo recebendo sinal verde de acionistas minoritários do time.

"O capital necessário para concluir a transação já está disponível. Queremos garantir a estabilidade financeira do clube e proteger os interesses dos credores. Nosso plano, que prevê um crescimento sério e sustentável, está sendo traçado e começamos a trabalhar no planejamento de investimentos", disseram Radrizzani e Manfredi no comunicado.

"É fundamental agir rapidamente porque os dias de espera significam atrasos e o perigo de chegar penalizações ao clube. Na verdade, a Sampdoria corre o risco de sofrer uma perda de pontos ou mesmo não ser inscrita nas próximas competições", acrescentaram.

A pressa dos empresários tem justificativa, pois a Samp foi rebaixada para a Série B e deve milhões de euros em salários não pagos a seus funcionários e jogadores. Uma possível falência da equipe já foi amplamente cogitada na imprensa italiana.

A ideia dos fundos Gestio Capital e Aser Holding é investir inicialmente entre 10 e 12 milhões de euros, além de injetar outros 30 milhões em aumento de capital para resolver as pendências financeiras da equipe. (ANSA).
   

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