(ANSA) - Após a precoce eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo feminina, a Itália já está planejando fazer mudanças no comando da seleção.
A técnica Milena Bertolini, que assumiu a Azzurra em 2017, não deverá permanecer no cargo, tanto que a Federação Italiana de Futebol (Figc), segundo o jornal Corriere dello Sport, avalia alguns possíveis candidatos.
A entidade se aproximou de Alberico Evani, Attilio Lombardo e Andrea Stramaccioni, mas nenhum deles teria aceitado seguir as conversas para assumir a seleção italiana feminina.
Até o momento, entre os perfis estudados pela Figc estão Alessandro Spugna, da Roma, Joe Montemurro, da Juventus, e Patrizia Panico, ex-comandante da Fiorentina.
A saída de Bertolini ainda não é oficial, mas o contrato da técnica não deverá ser renovado em virtude dos recentes péssimos resultados na Eurocopa e na Copa do Mundo.
"Não importa o meu futuro. Espero que o movimento cresça cada vez mais. Espero ter deixado um legado com uma equipe jovem que teve uma experiência importante como esta", afirmou Bertolini logo após a derrota por 3 a 2 para a África do Sul.
Os seis anos de Bertolini no comando da Itália, contudo, não foram totalmente negativos, pois a seleção evoluiu, obteve reconhecimento internacional e demonstrou competitividade, principalmente no Mundial de 2019. (ANSA).