(ANSA) - Um relatório da Federação Italiana de Futebol (Figc) apontou que o esporte no país tem um valor estimado em mais de 4,5 bilhões de euros.
A 13ª edição do ReportCalcio, por sua vez, evidenciou um preocupante déficit econômico dos clubes profissionais da Itália que subiu para 1,4 bilhão de euros na temporada 2021/22.
"O que se destaca é o extraordinário potencial do futebol mundial como um todo, que representa o primeiro fator de desenvolvimento no âmbito esportivo e um dos mais importantes do ponto de vista social na nosso país", explicou Gabriele Gravina, presidente da Figc.
Do ponto de vista econômico, porém, o dirigente acrescentou que "é evidente a necessidade de reequilibrar o sistema, controlando os custos e destinando recursos para investimentos em infraestruturas".
O prejuízo produzido pelo "calcio" nas últimas três temporadas é estimado em quase 3,6 bilhões de euros. Além disso, o custo dos salários pesou nas contas dos times, pois se aproximaram de 84% das receitas.
Os vencimentos de jogadores passaram de 14,7 bilhões de euros em 2019 para 15,9 bilhões em 2021.
Em comparação com outras ligas europeias, a Itália tem os piores parâmetros econômico-financeiros, maior dependência das receitas de televisão, menos medidas de apoio aos jovens e menores investimentos em infraestrutura. (ANSA).