(ANSA) - A mãe do ex-treinador da seleção da Itália Roberto Mancini afirmou que ficou surpresa com a renúncia do filho, mas destacou que ele nunca superou a morte do ex-atacante Gianluca Vialli.
Campeão da Eurocopa com a Azzurra, Mancini surpreendeu ao se demitir do cargo no último domingo (13), poucos dias depois de ter assumido a coordenação das seleções principal, sub-21 e sub-20. O técnico estava no cargo desde 2018.
"Eu soube pelo meu primo, também fiquei surpreendida. Vou ligar para falar com ele como sempre fiz, caso ele quiser, vai me explicar porque tomou essa decisão. Nunca conversamos sobre seu trabalho, nossa relação sempre foi assim", disse Marianna Puolo em entrevista ao jornal Quotidiano Nazionale.
A mãe de Mancini comentou que Mancini está aproveitando as férias na França, mas garantiu que falará com o filho nos próximos dias. Ela também recordou que o ex-atacante nunca superou muito bem a morte do ex-companheiro de equipe e amigo Vialli, ocorrida no início do ano.
"Roberto tem um grande coração, nunca superou a morte de Vialli. Ele era muito próximo dele", afirmou Puolo.
Em uma breve declaração sobre o tema, Mancini se limitou a dizer que sua repentina saída da seleção foi uma "decisão pessoal", sem fornecer mais detalhes.
Mancini levou a Itália ao título da Eurocopa passada, mas não conseguiu classificar o país para a Copa do Mundo de 2022. Ele foi o terceiro técnico que passou mais tempo no comando da Azzurra, atrás somente de Vittorio Pozzo e Enzo Bearzot. (ANSA).