(ANSA) - O piloto da Ferrari Carlos Sainz foi assaltado em Milão na noite do último domingo (3), horas depois de ter subido no pódio do Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, em Monza.
O espanhol saia do Hotel Armani, em pleno Quadrilátero da Moda, quando foi cercado por três homens que arrancaram seu relógio Richard Mille avaliado em mais de 300 mil euros (R$ 1,6 milhão).
O piloto, no entanto, começou a perseguir os bandidos no carro de seu empresário. Em determinado momento, Sainz deixou o automóvel e, com a ajuda de dois pedestres, conseguiu bloquear um dos assaltantes.
O segundo foi pego pelo empresário do piloto, enquanto o terceiro acabou detido por outro membro da equipe do ferrarista, com a ajuda de pedestres.
Os bandidos - três marroquinos de 18, 19 e 20 anos de idade -foram levados para uma delegacia e passarão por audiência de custódia nesta segunda-feira (4).
O relógio foi restituído a Sainz, que horas antes levara a torcida italiana à loucura com o terceiro lugar no GP de Monza, após batalhas acirradas com Max Verstappen, Sergio Pérez e seu companheiro Charles Leclerc.
"Como muitos de vocês já sabem, ontem tivemos um incidente lamentável em Milão. O mais importante é que estamos todos bem e que isso fica apenas como uma anedota desagradável. Obrigado a todas as pessoas que nos ajudaram ontem e à polícia de Milão por sua rápida intervenção, e obrigado a todos por suas mensagens", escreveu o piloto no Twitter.
Já o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, de centro-esquerda, disse que o mundo inteiro tem problema de insegurança, mas prometeu reforçar a proteção na cidade. "Qualquer coisa que acontece em Milão é enfatizada à enésima potência. Apesar disso, temos trabalho a fazer", declarou. (ANSA)
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