Esporte

Zaniolo será ouvido por MP; Tonali tem chance de ainda jogar

Atletas estão envolvidos em um escândalo de apostas ilegais

Zaniolo e Tonali estão no centro de uma investigação de apostas ilegais

Redazione Ansa

(ANSA) - Enquanto Nicolò Zaniolo será ouvido nesta sexta-feira (29) pelo Ministério Público de Turim no âmbito da investigação sobre as apostas em plataformas ilegais, o seu compatriota Sandro Tonali tem uma "grande probabilidade" de ser convocado para o próximo jogo do Newcastle.

As autoridades apuram a participação do ex-jogador da Roma no escândalo que envolveu algumas joias italianas e abalou o futebol do país nas últimas semanas. Até o momento, os jovens Nicolò Fagioli e Tonali já foram punidos.

O atleta do Aston Villa admitiu que apostava em plataformas não autorizadas, no entanto, negou ter colocado dinheiro em partidas de futebol. Zaniolo ainda comentou que jogava apenas blackjack e pôquer, mas sem saber que o local era irregular.

Queridinho da torcida do Milan, Tonali fechou um acordo para levar um gancho de 10 meses e fazer um tratamento terapêutico contra o vício em jogos de azar, mas o técnico do Newcastle, Eddie Howe, afirmou que o italiano ainda pode entrar em campo.

"Há uma grande probabilidade de que esteja disponível para o próximo jogo. Ainda há algumas coisas que precisam acontecer para que a proibição seja imposta", explicou o comandante, que verá seu time pegar o Wolverhampton na próxima rodada da Premier League.

Embora esteja passando por um momento delicado em sua vida pessoal, Tonali foi amplamente elogiado por Howe, destacando que o meio-campista foi "brilhante" no jogo diante do Borussia Dortmund e que está de bom humor.

A punição de Tonali já entrou em vigor na Federação Italiana de Futebol (Figc), mas ainda precisa ser estendida para Uefa e Fifa. O processo, contudo, pode levar um tempo considerável até chegar na entidade máxima do futebol.

Andrea Abodi, ministro do Esporte italiano, disse que está torcendo para que Tonali "tenha entendido os danos causados a si mesmo e ao sistema". (ANSA).
   

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