Esporte

Enquanto aguarda Ancelotti, Brasil acumula feitos negativos

Seleção é apenas a sexta colocada nas Eliminatórias para Copa

Fernando Diniz não conseguiu fazer a seleção brasileira demonstrar um bom futebol nas eliminatórias

Redazione Ansa

(ANSA) - Enquanto aguarda a possível chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti, a seleção brasileira vem passando por uma crise sem precedentes nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Liderado interinamente por Fernando Diniz, que divide a função com seu trabalho no Fluminense, o Brasil mergulhou ainda mais em sua sequência ruim de resultados com a derrota por 1 a 0 para a rival Argentina, em pleno Maracanã.

O resultado fez a pentacampeã mundial atingir mais algumas estatísticas negativas, gerando críticas e preocupação com o futuro da seleção. "Carletto", nome predileto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para entrar na vaga de Diniz, vem sendo aguardado com ansiedade por muitos torcedores, mas vale mencionar que sua contratação é apenas um sonho distante.

Enquanto isso, o Brasil chegou ao fundo do poço nas eliminatórias ao cair para a sexta colocação, com sete pontos, atrás da modesta Venezuela e do Equador, que recebeu uma punição de três pontos por ter escalado um jogador de forma irregular no ano passado.

Em meio aos gritos dos torcedores de "time sem vergonha" e de "olé", o Brasil foi derrotado em casa nas eliminatórias pela primeira vez na história, feito protagonizado justamente pelos "hermanos" e no Maracanã. A equipe havia passado 64 encontros sem ser batida.

Outro recorde negativo estabelecido pela seleção liderada por Diniz foi ser superada ineditamente por três jogos consecutivos. Além disso, o país vem realizando sua pior campanha nas eliminatórias até a sexta rodada.

Não satisfeita, a pentacampeã mundial voltou a ser derrotada pelo Uruguai depois de 22 anos, bem como perder por dois gols de diferença para a Celeste após quatro décadas. Além disso, o Brasil foi superado pela primeira vez pela Colômbia em partidas válidas pelas eliminatórias.

"Eu vou dizer a mesma coisa que falei quando o Fluminense venceu a Libertadores: você não pode achar que a vida é só estatística, se ela for só isso, está tudo muito ruim", disse Diniz em uma entrevista coletiva, minimizando a série negativa da seleção.

Em julho, a CBF anunciou a chegada de Diniz para treinar o Brasil até junho de 2024 e fazer a "transição para Ancelotti", segundo palavras do próprio presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

O cartola, por sua vez, nunca esclareceu se a associação já está de fato acertada com o italiano ou se trata apenas de uma expectativa muito otimista. "Carletto" nunca confirmou o acordo nas várias vezes que foi questionado sobre o assunto. Muito pelo contrário. Em diversas ocasiões, o europeu negou a informação.

Aos 64 anos, Ancelotti é recordista de títulos na Champions League, com quatro taças, e também já foi campeão nacional na Itália, na Inglaterra, na França, na Alemanha e na Espanha.

O Brasil só voltará aos gramados pelas eliminatórias no dia 4 de setembro de 2024, quando enfrentará o Equador em casa. Até lá, a 48ª edição da Copa América, nos Estados Unidos, já estará encerrada e saberemos o futuro de Ancelotti. (ANSA).
   

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