(ANSA) - A morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger durante a edição de 1994 do Grande Prêmio de San Marino de Fórmula 1, em Ímola, completou 30 anos nesta terça-feira (30).
Ratzenberger, que tinha 33 anos, atingiu em cheio o muro na curva Villeneuve durante os treinos da prova. Na ocasião, a asa do carro da Simtek se soltou e, sem controle, o austríaco colidiu a aproximadamente 314 km/h, a batida mais forte da história da F1.
"Após 30 anos, a memória está naturalmente um pouco mais ofuscada, mas sigo com uma imagem clara minha assistindo à classificação e a batida do carro. No início, não percebi que era um carro da Simtek, mas quando o monoposto parou e vi o capacete e sua cabeça mexendo, entendi naquele momento. Foi um momento terrível", disse Rudolf, pai de Ratzenberger, em entrevista ao alemão Formel1.
A imagem mencionada por Rudolf é uma em que o corpo do piloto aparece inerte dentro do carro, com a cabeça tombada. A sessão foi interrompida e Ratzenberger foi levado urgentemente de helicóptero a um hospital em Bolonha, mas foi declarado morto poucos minutos depois.
O brasileiro Ayrton Senna, que morreria em outro acidente no dia seguinte no circuito italiano, chegou a visitar o local da batida. (ANSA).