A escritora JK Rowling, autora da saga Harry Potter, e o bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, defenderam a boxeadora italiana Angela Carini, que abandonou a luta contra a argelina Imane Khelif nos Jogos Olímpicos de Paris.
A africana foi admitida no megaevento esportivo mesmo depois de ter sido desclassificada do Mundial do ano passado em razão da reprovação em um teste de gênero.
"As Olimpíadas de Paris serão para sempre manchadas pela injustiça brutal que Carini sofreu. Uma jovem boxeadora teve tudo o que ela trabalhou e treinou retirado porque um homem foi autorizado a entrar no ringue contra ela", criticou a britânica JK Rowling.
A autora de Harry Potter, conhecida pelas suas posições controversas sobre os transgêneros, analisou que o episódio foi "vergonhoso" para a organização dos Jogos de Paris, acusando-a de não proteger adequadamente as mulheres.
Musk, por sua vez, compartilhou em seu perfil no X um post da ex-nadadora americana Riley Gaines. O bilionário disse concordar "absolutamente" com a ex-atleta, que escreveu que "homens não pertencem aos esportes femininos".
Khelif também foi apoiada após vencer a luta contra Carini. O meio-campista Ismael Bennacer, do Milan, comentou que sua compatriota "sofreu uma onda de ódio injustificado", enquanto o Comitê Olímpico da Argélia (COA) criticou fortemente os "ataques maliciosos e antiéticos".
"Agradeço a todo o povo argelino. É a primeira vitória, espero conseguir a segunda para ter certeza da medalha e, depois, almejar o ouro", disse a boxeadora.
A atleta argelina voltará ao ringue no próximo sábado (3), quando enfrentará a húngara Luca Anna Hamori. Em caso de vitória, Khelif vai garantir ao menos uma medalha de bronze na capital francesa. (ANSA).
Autora de 'Harry Potter' e Musk defendem boxeadora italiana
Imane Khelif, por outro lado, recebeu apoio de jogador do Milan