O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, conversou com o papa Francisco sobre a br/brasil/noticias/fotos/2024/07/27/paris-surpreende-com-cerimonia-de-abertura-de-jogos-no-rio-sena_ba58e5e7-c66b-47a2-bad8-0d8c0393669f.html" target="_blank" rel="noopener">cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na França, principalmente sobre a polêmica cena do baquete, acusada de ter sido uma paródia da Última Ceia.
De acordo com a agência de notícias turca Anadolu, o mandatário lamentou no telefonema com o líder da Igreja Católica as "exibições imorais" do evento, especificamente o momento que dançarinos e drag queens ficaram em poses que lembraram a última refeição de Jesus com seus apóstolos.
O político também teria sublinhado ao religioso que a cena despertou "indignação".
Apesar das críticas de Erdogan, o cerimonialista e diretor artístico Thomas Jolly, responsável pela abertura do megaevento esportivo, negou que tenha feito uma paródia da Última Ceia. A cena também foi amplamente atacada por grupos católicos e bispos.
"A ideia era fazer uma grande festa pagã ligada aos deuses do Olimpo. Nunca encontrarão em um trabalho meu qualquer desejo de zombar ou difamar", comentou Jolly à emissora francesa BFM.
Nas redes sociais, diversos internautas encontraram semelhanças na encenação com o quadro "Festa dos Deuses", uma obra de 1514 do renascentista italiano Giovanni Bellini. (ANSA).
Em conversa com Papa, Erdogan critica abertura das Olimpíadas
Presidente reclamou que evento teve 'exibições imorais'