Esporte

Técnico de campeão olímpico italiano perde credencial de Jogos

Rana Reider já foi condenado por má conduta sexual

Técnico de Jacobs já foi condenado por má conduta sexual

Redazione Ansa

O norte-americano Rana Reider, treinador do velocista italiano Marcell Jacobs e do canadense Andree De Grasse, teve sua credencial olímpica revogada e foi expulso dos Jogos de Paris.
    No passado, Reider foi investigado por abuso sexual pelo Centro para Esporte Seguro dos Estados Unidos e chegou a cumprir um ano de liberdade condicional, que terminou em maio.
    Ele havia sido credenciado pelo Comitê Olímpico do Canadá como treinador pessoal, mas não fazia parte da equipe canadense. No entanto, o próprio comitê canadense retirou sua autorização, em uma medida solicitada pela World Athletics, possivelmente a pedido do Comitê Olímpico Internacional.
    "A decisão de credenciá-lo foi baseada no entendimento de que sua pena terminou em maio deste ano e ele não teve outras suspensões ou sanções. Ele atendeu aos nossos requisitos de elegibilidade", divulgou o Comitê Olímpico do Canadá.
    No entanto, o comunicado ressalta que, no último domingo (4), recebeu "novas informações sobre se seria adequado o sr. Reider permanecer credenciado pelo Time Canadá nos Jogos de Paris" por causa da acusação de abuso sexual de três mulheres da Flórida.
    Com a decisão, Reider não terá mais permissão para acessar os locais de treinamento e competição. A situação não deve ter impacto em Jacobs, campeão olímpico dos Jogos de Tóquio que, depois de terminar em quinto na corrida dos 100m em Paris, agora está escalado para defender o ouro no revezamento 4x100m.
    O técnico norte-americano também já teve seu credenciamento retirado para os dois últimos Campeonatos Mundiais de Atletismo, em Eugene e Budapeste, por causa do caso de assédio sexual conduzido pelo órgão independente que trata de denúncias sobre má conduta de treinadores e atletas envolvidos em esportes olímpicos.
    O técnico de Jacobs foi acusado de ter assediado um velocista britânico de 18 anos que treinou em 2014. Ele, porém, sempre negou todas as supostas irregularidades e seu advogado argumentou que há acusações "não verificadas" e "não comprovadas" contra Reider. (ANSA).
   

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