O técnico da seleção italiana de vôlei feminino, Julio Velasco, br/brasil/noticias/esporte/2024/08/11/italia-derrota-eua-e-fatura-ouro-inedito-no-volei-feminino_c33cf187-128b-4742-8a5e-c69ed0c4dbdb.html" target="_blank" rel="noopener">campeão olímpico neste domingo (11), disse que não é como o ex-craque do futebol Roberto Baggio, ao ser questionado se carregava algum trauma por ter perdido o ouro com a Azzurra masculina nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta.
Na ocasião, a seleção italiana, treinada pelo ítalo-argentino, era a grande favorita ao título olímpico, mas acabou derrotada na final por 3 a 2 pela Holanda, time que havia batido na fase de grupos por 3 a 0. Essa é considerada até hoje a maior decepção da história do vôlei da Itália.
"Nunca perdi a paz por causa de Atlanta. Nunca tive obsessão, não sou como Baggio, que pensa sempre no pênalti", declarou Velasco, em referência à decisão da Copa do Mundo de 1994, quando uma penalidade desperdiçada pelo maior craque italiano da época deu o tetracampeonato ao Brasil.
Em diversas entrevistas, Baggio já admitiu que nunca conseguiu superar o pênalti perdido na Copa. "É uma experiência que nunca realmente esqueci e que sempre carregarei dentro de mim. Outros também perderam pênaltis, mas eu que dei o chute final", disse o ex-craque em 2021. (ANSA).
'Não sou como Baggio', diz técnico da Itália no vôlei feminino
Campeão em Paris, Velasco negou traumas por Atlanta-1996