Esporte

'Giro Vecchio' celebra ciclismo do passado no interior de SP

Versão brasileira faz parte do 'Giro d'Italia d'Epoca'

Pedaladas acontecem em Monte Alegre do Sul-SP no final de semana

Redazione Ansa

 A cidade de Monte Alegre do Sul, a 130 quilômetros de São Paulo, será palco, ou melhor, pista, de uma nova edição do evento br/brasil/flash/esportes/2024/08/07/italia-ganha-medalha-de-bronze-no-ciclismo-de-pista_04b6fd4c-8a2e-4fa1-a059-b2bd590f2ff0.html" target="_blank" rel="noopener">ciclístico "Giro Vecchio", que celebra bicicletas antigas e a histórica tradição da Itália no esporte.
    A abertura acontece no sábado (17), com festa temática dos anos 1950 e 1960, regada a serenata italiana, queijos e vinhos.
    Já as pedaladas ocorrem no domingo (18), em um percurso de 25 quilômetros.
    A atividade, promovida pelo Sampa Bikers, clube de ciclistas paulistas que incentiva o uso da bicicleta como meio de transporte, turismo, esporte e lazer, traz uma proposta única: reunir participantes com bicicletas fabricadas até 1987 e que devem vestir roupas típicas do ano da sua bike.
    Isso porque, como sugere a palavra "vecchio" ("velho" em italiano), o evento visa celebrar a história do ciclismo. "As rotas das pedaladas nos encontros são inspiradas no ciclismo antigo, onde o trajeto se baseia especialmente em trechos de asfalto, paralelepípedo e longas rotas de cascalho, como antigamente", informa a organização.
    Além das brincadeiras, que devem premiar na "elegância" o participante mais jovem, o mais velho, dentre outros, a festividade também sempre homenageia um ciclista profissional do passado. Na edição deste ano, as honras serão para Israel Bernardi, atleta de Jundiaí que colecionou mais de mil troféus e medalhas em sua trajetória.
    O "Giro Vecchio" faz parte do "Giro d'Italia d'Epoca", uma vertente histórica do "Giro d'Italia", uma das três grandes "voltas" do ciclismo mundial. É a única modalidade do gênero no Brasil e chegou ao país em 2006, pelas mãos de Paulo de Tarso Martins, presidente do Sampa Bikers.
    "O Giro Vecchio não é uma corrida, é uma celebração. Aliás, chegar em primeiro lugar não vale nada, mais vale chegar em último e ganhar a 'maglia nera' ('camisa preta' em italiano)", diz Martins. O termo faz referência ao símbolo de consolação dado ao último colocado no "Giro d'Italia" entre 1946 e 1967. Em setembro, o Sampa Bikers também realizará percursos na Itália que prometem reunir cicloturismo, enogastronomia, história e cultura nas regiões do Piemonte, Vale de Aosta e Toscana. (ANSA).
   

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