Esporte

Contra racismo, Vini Jr. questiona realização da Copa na Espanha

Jogador brasileiro foi criticado pelo prefeito de Madri

Atleta defendeu que os racistas em território espanhol representam uma pequena fração da população

Redazione Ansa

(ANSA) - O atacante br/brasil/noticias/esporte/2024/06/10/que-outros-racistas-tenham-medo-diz-vini-jr-apos-condenacoes_2ed7fceb-0f80-495c-9c05-e93d60a9fdf6.html" target="_blank" rel="noopener">Vinicius Júnior, do Real Madrid, afirmou que a Copa do Mundo de 2030 não deveria acontecer na Espanha caso o país não consiga resolver os seus problemas com o racismo.
    O brasileiro, alvo de inúmeros episódios de insultos racistas no futebol local nos últimos anos, opinou que a nação precisa melhorar neste sentido para receber o megaevento esportivo.
    "Espero que a Espanha possa evoluir e entender a gravidade que é insultar uma pessoa pela cor da sua pele, porque se as coisas não evoluírem antes de 2030, acho que precisará mudar de lugar, porque se o jogador não se sente confortável e confiante em um país onde pode sofrer racismo, é um pouco complicado", declarou Vini Jr. em entrevista à emissora CNN.
    A estrela do Real Madrid defendeu que os racistas em território espanhol representam uma pequena fração da população, mas ela "acaba afetando a imagem de um país onde a vida é muito boa".
    As declarações do brasileiro não agradaram o prefeito de Madri, José Luiz Martínez-Almeida, que alegou ser "injusto" Vini Jr. ter afirmado que a Espanha e a capital da nação é uma "sociedade racista".
    "Espero que você corrija isso imediatamente. Todos tempos consciência de que existem episódios racistas e que temos de trabalhas arduamente para colocar um ponto final", declarou o político ao programa espanhol El Chiringuito.
    A organização do Mundial de 2030, que celebrará o centenário do torneio, ficará sob responsabilidade de Espanha, Portugal e Marrocos, mas também haverá três partidas na Argentina, no Paraguai e no Uruguai.
    Em razão das várias injúrias raciais que foi alvo na LaLiga, o brasileiro se tornou um dos principais símbolos no combate contra o racismo no futebol. (ANSA).
   

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