Esporte

Ligas e sindicato denunciam Fifa por abusos em calendário

Associações reclamam que agenda de jogos está saturada

Ligas e o sindicato dos jogadores destacam o "conflito de interesses" da Fifa

Redazione Ansa

(ANSA) - As Ligas Europeias, a FIFPro Europa e LaLiga apresentaram nesta segunda-feira (14) uma denúncia à Comissão Europeia contra a br/brasil/flash/esportes/2024/10/04/tribunal-diz-que-regras-de-mercado-da-fifa-violam-leis-da-ue_51ac57fd-92b0-4bff-b651-526860755bf3.html" target="_blank" rel="noopener">Fifa por abusos em relação ao calendário de jogos internacionais para os anos de 2025 e 2026.
    As associações reclamam que o novo formato do Mundial de Clubes, que será em 2025, e a Copa do Mundo de 2026, na América do Norte, deixarão a agenda de compromissos dos atletas ainda mais saturada.
    "O calendário internacional do futebol excessivamente saturado coloca em risco a segurança e a saúde dos jogadores e ameaça a sustentabilidade econômica e social de importantes competições nacionais apreciadas há gerações pelos torcedores na Europa e em todo o mundo", afirma o texto.
    As ligas e o sindicato dos jogadores destacam o "conflito de interesses" da Fifa, denunciando a sua falta de envolvimento nas decisões do calendário. O grupo ainda acusa a entidade de abusar do seu poder governamental para promover os seus próprios interesses comerciais.
    "A Fifa precisa exercer as suas funções reguladoras de forma transparente, objetiva, não discriminatória e proporcionada. As regras e conduta da Fifa ficam muito abaixo do exigido pela legislação da União Europeia", continua o documento.
    O CEO da Lega Serie A, Luigi De Siervo, analisou que o calendário atingiu um "ponto de saturação" crucial e disse que a Fifa "impôs o seu novo formato e as suas competições sem qualquer discussão".
    "A Série A, como quase todas as outras ligas europeias, não aumentou o número de jogos nos últimos 20 anos. Pelo contrário, a Fifa e a Uefa, ciclo após ciclo, aumentaram constantemente o tamanho das suas competições", comentou. (ANSA).
   

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