Em seu discurso na sessão sobre cooperação internacional em impostos no encontro de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20, Haddad comentou que a cúpula marcará o início de um "novo diálogo global sobre justiça tributária".
"Encontrar formas eficazes de tributar os super-ricos é uma prioridade para a presidência brasileira do G20. Vários países, incluindo o Brasil, estão se esforçando para fortalecer sua capacidade fiscal ao mesmo tempo que procuram atender às aspirações legítimas de suas populações por justiça social e serviços públicos de alta qualidade", sublinhou.
Haddad ainda apontou que alguns poucos bilionários seguem invadindo os sistemas tributários com o objetivo de acessar brechas que evitem o pagamento de impostos, o que "mina as capacidades das autoridades públicas".
"A declaração será um documento histórico. É a primeira vez que nós, ministros de Finanças do G20, falamos em uníssono sobre uma série de questões relativas à cooperação tributária internacional, incluindo a tributação dos super-ricos. Estou muito satisfeito por estarmos em condições de aprovar essa declaração", acrescentou.
Por fim, Haddad opinou que o texto deve ser visto como um "ponto de partida" e destacou a necessidade "de todos unirem esforços" para a construção de uma convenção "ambiciosa".
(ANSA).
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