(ANSA) - O governo de São Paulo confirmou
neste domingo (25) que a emergência provocada por uma série de
incêndios está piorando no estado e pelo menos 46 cidades estão
em alerta máximo para queimadas e são monitoradas.
Segundo o monitoramento do Centro de Gerenciamento de
Emergências (CGE) da Defesa Civil, 21 cidades enfrentam focos
ativos de incêndio, e o governo está reforçando a operação de
combate ao fogo no interior de São Paulo.
As imagens divulgadas pela televisão brasileira e pelos cidadãos
nas redes sociais relembram um cenário apocalíptico, com o céu
invisível devido à espessa manta de fumaça escura.
Em grande parte do estado mais populoso do Brasil, os cidadãos
enfrentam poluição extrema, riscos respiratórios e enormes
inconvenientes. Centenas de casas foram evacuadas, dezenas de
estradas e autoestradas estão intransitáveis e milhares de
cidadãos ficaram retidos sem possibilidade de chegar a seus
destinos.
Devido às dificuldades de visibilidade, numerosos voos,
especialmente os domésticos, foram cancelados e em muitas
regiões os residentes enfrentam interrupções no fornecimento de
eletricidade e falta de água.
As estatísticas divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Científicas (Inpe) dão uma medida da gravidade da situação: 50%
dos 5.278 incêndios registrados nos primeiros oito meses do ano
- 2.621 - ocorreram nas últimas 24 horas.
Globalmente, os incêndios ocorridos na primeira parte de 2024 já
ultrapassam o recorde anual da série histórica iniciada em 1998.
A situação põe à prova a capacidade de resposta das autoridades.
De acordo com a Defesa civil, apesar da queda das temperaturas
nas últimas horas, a seca prolongada e os ventos fortes
intensificam o risco de novos incêndios. O município de Ribeirão
Preto é um dos mais afetados pelos incêndios. (ANSA).
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Incêndios em São Paulo deixam cidades em alerta máximo
Governo do estado está reforçando operação de combate ao fogo