Lusofonia

Datena dá cadeirada em Marçal durante debate na TV

Clima de tensão nas eleições em São Paulo atingiu o auge

Agressão de Datena contra Marçal em debate na Cultura

Redazione Ansa

(ANSA) - O clima de tensão na campanha pela Prefeitura de São Paulo atingiu o ápice na noite do último domingo (15), com uma agressão do apresentador e candidato José Luiz Datena (PSDB) contra o adversário Pablo Marçal (PRTB), influenciador de extrema direita que tenta repetir os passos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em um br/brasil/noticias/mundo/2024/09/11/trump-reclama-de-mediadores-e-deixa-duvida-sobre-novo-debate_a6beb752-65af-4d5b-845b-f433ecda4c0a.html" target="_blank" rel="noopener">debate ao vivo na TV.
    A agressão aconteceu após o coach ter acusado Datena de assédio sexual e tê-lo questionado quando ele desistiria da disputa e acabaria com aquela "palhaçada", inclusive o chamando de "arregão". Em seguida, Datena agrediu Marçal com uma cadeira, provocando a interrupção do debate pela TV Cultura.
    O candidato do PSDB acabou expulso do confronto, enquanto o influenciador foi procurar atendimento médico e passou a noite internado no Hospital Sírio-Libanês. Não foram divulgados boletins médicos, mas a equipe do coach de extrema direita disse que ele sofreu uma fratura na costela e não tem previsão de alta.
    "Foi feito um boletim de ocorrência buscando a responsabilização do candidato Datena. Imputamos a ele o crime de lesão corporal e também o crime de injúria", declarou o advogado de Marçal, Tassio Renan.
    Já Datena afirmou ter "perdido a cabeça" ao se lembrar da morte da sogra, vítima de AVCs depois de uma denúncia contra o apresentador por suposto assédio sexual contra uma jornalista da TV Bandeirantes.
    "Podia simplesmente ter saído do debate e ido embora pra casa, que era muito melhor. Mas, do mesmo jeito que eu choro como uma reação humana, essa foi uma reação humana que eu não pude conter", acrescentou. Marçal disputa uma vaga no segundo turno voto a voto com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado oficialmente por Bolsonaro, e o deputado Guilherme Boulos (Psol), candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (ANSA).
   

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