(ANSA) - Após mais de seis anos do assassinato da vereadora br/brasil/flash/brasil/2024/10/30/julgamento-de-assassinos-de-marielle-franco-comeca-hoje-no-rio_aae8f734-2657-480d-9164-2dd1f21a11ce.html" target="_blank" rel="noopener">Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram condenados nesta quinta-feira (31), respectivamente, a 78 e 59 anos de prisão.
Os executores do assassinato, que chocou o país e gerou repercussão em todo o mundo, foram enquadrados nos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio (contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle) e receptação do carro usado na ação.
Lessa, que foi o responsável pelos disparos na noite de 14 de março de 2018, pegou uma pena de 78 anos e 9 meses de detenção.
Já Queiroz, que dirigiu o veículo usado no crime, foi condenado a 59 anos e 8 meses.
Os assassinos também foram condenados pela Justiça a pagar pensão para o filho de Anderson e uma indenização para os familiares de Marielle, que estavam presentes no tribunal e não seguraram as lágrimas após a leitura das penas.
Os ex-policiais militares, no entanto, deverão deixar a penitenciária antes do tempo previsto da sentença em virtude de um acordo de delação premiada, já que as investigações avançaram após isso. Lessa poderá ficar livre em 2039, enquanto Queiroz em 2031.
Marielle e Anderson foram vítimas de uma emboscada protagonizada pelos dois ex-PMs no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. Além de confessar o crime, Lessa afirmou que os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão foram os mandantes do crime. (ANSA).
Assassinos de Marielle Franco são condenados no Rio de Janeiro
Lessa pegou 78 anos, enquanto Queiroz foi condenado a 59 anos