Lusofonia

Lula cobra atuação de cidades na luta pelo clima no 'Urban 20'

Petista fez discurso em evento com prefeitos ligado ao G20

Lula fez discurso em evento à margem do G20

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente do Brasil, br/brasil/noticias/politica/2024/11/17/meloni-e-lula-discutem-novo-plano-de-acao-entre-italia-e-brasil_a9a2520f-bb83-4971-92a1-2028c1471cb5.html">Luiz Inácio Lula da Silva, discursou neste domingo (17) na apresentação do comunicado final do Urban 20, fórum global de prefeitos de 26 grandes cidades do mundo incluindo, Milão e Roma, e defendeu maior financiamento para apoiar os municípios no enfrentamento da crise climática.
    No evento, que acontece à margem da cúpula do G20, que começa amanhã (18) no Rio de Janeiro, o petista destacou que "as cidades não podem pagar sozinhas pela transformação urbana nem podem ser negligenciadas nos novos mecanismos de financiamento da transição climática".
    Segundo ele, "infelizmente, os governos enfrentam uma enorme lacuna de financiamento no Sul Global".
    No seu comunicado final, o Urban 20 lançou um apelo ao G20 para implementar 36 reformas em três eixos: "a inclusão social e a luta contra a fome e a pobreza", "o desenvolvimento sustentável e a transição energética justa" e "a reforma das instituições de governança global".
    Sobre isso, o presidente brasileiro declarou que "falar de reforma da governação implica também repudiar a destruição das guerras", acrescentando que "a Faixa de Gaza, um dos assentamentos urbanos mais antigos da humanidade, viu dois terços do seu território destruídos por bombardeios indiscriminados e 80% das suas instalações de saúde já não existem".
    Por fim, Lula enfatizou que sob os escombros do enclave palestino "estão mais de 40 mil vidas perdidas". "Não haverá paz nas cidades se não houver paz no mundo", concluiu.
    O Urban 20 deste ano incluiu sete cidades como observadoras, incluindo Freetown e Singapura, enquanto 25 foram convidadas pelo país anfitrião, Brasil, incluindo Guadalajara (México) e Cidade do Cabo (África do Sul). Lançada em 2017 em Paris, a rede global de prefeitos não inclui cidades chinesas ou russas.
    (ANSA).
   

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