(ANSA) - O ministro Alexandre de br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/11/14/moraes-diz-que-ataque-nao-foi-ato-isolado-e-rechaca-anistia_d863cfd8-5dd7-4d75-a0ef-c886c0e68df5.html" target="_blank" rel="noopener">Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a depor nesta quinta-feira (21).
A medida acontece após a Polícia Federal ter apontado omissões no depoimento dado pelo militar por cerca de três horas na última terça-feira (19), em Brasília.
Na ocasião, o tenente-coronel negou ter conhecimento do plano golpista articulado por militares próximos a Bolsonaro para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em dezembro de 2022.
Se a PF concluir que o militar mentiu ou omitiu informações e não cumpriu o acordo de delação premiada assinado em 2023, Cid poderia ser preso novamente.
No entanto, a defesa do tenente-coronel disse que "sempre esteve à disposição da Justiça, respondendo a tudo que lhe é perguntado".
Na terça, quatro militares de elite do Exército e um policial federal que teriam planejado matar Lula, Moraes e o então vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) foram presos no âmbito da Operação Contragolpe. (ANSA).
Mauro Cid é intimado por Moraes a depor e arrisca ser preso
PF citou contradições em depoimento do ex-auxiliar de Bolsonaro