Lusofonia

Lula prega 'presunção de inocência' de Braga Netto

No entanto presidente pediu 'punição severa' em caso de culpa

Lula recebe alta do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente br/brasil/noticias/lusofonia/2024/12/15/lula-admite-medo-de-morrer-mas-fala-em-viver-ate-120-anos_fb6a1bdd-7db7-4725-97d7-cf2501c73539.html" target="_blank" rel="noopener">Luiz Inácio Lula da Silva defendeu neste domingo (15) a "presunção de inocência" do general da reserva Walter Souza Braga Netto, preso por suspeita de arquitetar um plano de golpe de Estado, mas cobrou uma punição "severa" caso seja comprovada a culpa do militar.
    Esse foi o primeiro pronunciamento do petista sobre a prisão de Braga Netto, ocorrida no último sábado (14) e que aumentou a preocupação no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro, também indiciado pela Polícia Federal por participação na suposta trama golpista.
    "Ele [Braga Netto] tem todo o direito à presunção de inocência. O que eu não tive eu quero que eles tenham", disse Lula em aparição surpresa na coletiva de imprensa da equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após receber alta.
    "Mas se esses caras fizeram o que tentaram fazer, eles terão que ser punidos severamente. Este país teve gente que fez 10% do que eles fizeram e foi morta na cadeia. Não é possível aceitar o desrespeito à democracia e à Constituição", acrescentou.
    Segundo o presidente, é inconcebível que um "país generoso como o Brasil tenha gente de alta graduação militar tramando a morte do presidente da República, do seu vice [Geraldo Alckmin] e de um juiz que era presidente da Suprema Corte [Alexandre de Moraes]", ressaltou.
    Lula ainda criticou o governo Bolsonaro, uma "praga de gafanhotos que resolveu destruir os valores deste país e o respeito à democracia, às instituições e à governabilidade".
    "Eu quero entregar este Brasil em 31 de dezembro de 2026 mais alegre, sem fome, com mais emprego e respeito, sem fake news e mentira. Quem quiser pregar ódio que procure outro planeta para viver", disse. (ANSA).
   

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