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Maior coleção de joias da Bulgari vai a leilão

Venda dos itens acontecerá em duas etapas

Redazione Ansa

(ANSA) - Por Alessandra Baldini - A maior coleção de joias da Bulgari, empresa italiana de excelência em joalheria fundada em 1884, foi apresentada em leilão, em Genebra, pela Christie's, em um evento que promete bater recordes e cuja renda será revertida para instituições de caridade.

Ao todo, são 700 peças feitas pelos grandes fabricantes da época, como Bulgari, Boivin, Cartier, Kochert, Tiffany, Harry Winston, Van Cleef e Arpels. Todo o lucro das vendas irá para a Fundação Vaduz Heidi Horten na Suíça, que apoia um museu de arte contemporânea no coração da velha Viena e outras iniciativas filantrópicas no campo da pesquisa médica.

Viúva do magnata Helmut Horten, herdeiro de uma fortuna em lojas de departamentos e fundador do museu vienense que leva seu nome, Heidi Horten morreu em 2022. Suas joias obtiveram um preço estimado em mais de US$ 150 milhões.

A coleção é a mais valiosa e deve ultrapassar recordes anteriores da casa de leilões, como as vendas de itens de Elizabeth Taylor (2011) e do Maharajas & Mughal Magnificence Action (2019), que são as duas coleções de joias até hoje a atingiram mais de US$ 100 milhões.

A Bulgari remonta à década de 1970 e permite reconstruir meio século de história da joalheria italiana como um todo. A Christie's voluntariamente prosseguiu com o leilão de um espetacular colar de diamantes Harry Winston de 90 quilates originalmente vendido pela Cartier.

Heidi Horten começou a comprar joias na década de 1970 dos principais varejistas globais, combinando peças vintage e design contemporâneo: "Hoje, esses são os melhores exemplos a chegar ao mercado", disse Rahul Kadakia, da Christie's.

O leilão, dividido em duas partes, está marcado para maio e novembro, em Genebra.

Além do leilão, outra liquidação está causando alvoroço no mundo das pedras preciosas, desta vez na Sotheby's, no dia 8 de junho em Nova York. A estrela da sessão será a raríssima Eternal Pink de 10,57 quilates - um diamante extremamente raro pode render mais de US$ 35 milhões em leilão e se tornar o mais caro a chegar ao mercado.

A pedra foi lançada no dia 1º de abril em Hong Kong para comemorar o 50º aniversário da presença da renomada casa na Ásia e começará a rodar o mundo com passagens por Dubai, Singapura, Xangai, Taiwan e Genebra.

O item estará à venda no dia 8 de junho nos Estados Unidos como uma das peças do lote de exposição em um leilão de joias. O diamante, que é colocado em um anel, foi descrito por especialistas como "brilhante" e tem a classificação de qualidade de cor mais alta possível, definida como "Fancy Vivid". Ele obtém as melhores notas em clareza, o que significa que praticamente não há manchas para serem vistas. (ANSA).
   

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