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Itália analisa usar imóveis ociosos para estudantes

País desbloqueou 660 milhões de euros para moradia universitária

Redazione Ansa

(ANSA) - A ministra da Universidade e da Pesquisa da Itália, Anna Maria Bernini, revelou nesta quinta-feira (11) que o governo está fazendo uma análise para que prédios e construções atualmente ociosas sejam transformadas em residências para estudantes universitários.

Há semanas, há protestos de jovens por todo o país cobrando uma solução para a elevação dos preços dos aluguéis para eles.

"Nós pedimos um censo sobre os imóveis ociosos para que sejam colocados à disposição. Há um problema grave em encontrar imóveis disponíveis nas províncias e pedi a colaboração dos governos das cidades, províncias e prefeitos das áreas metropolitanas", afirmou a ministra a "Radio 24".

Segundo Bernini, o governo atual, que assumiu no fim de outubro, "já disponibilizou 400 milhões de euros para alojamentos de estudantes e 500 milhões de euros para bolsas de estudo, isso é quase 1 bilhão de euros do orçamento". A ministra ainda afirmou que o governo garante, "no momento, a entrega de mais 7,5 mil leitos".

Os protestos, com a implementação de acampamentos, também ocorrem na frente da sede da pasta.

"Estamos cansamos. Depois de Milão, Bolonha, Florença, Turim e outras cidades, e depois que, em Roma, as tendas apareceram em frente à Universidade de Tor Vergata, decidimos trazer o protesto diretamente no Ministério da Universidade e Pesquisa", afirmaram os universitários.

Desbloqueio

O governo da Itália informou que desbloqueou 660 milhões de euros, já previstos em 2022, para os alojamentos universitários em meio a uma onda de protestos de estudantes por conta dos altos preços dos aluguéis no país.

Segundo nota divulgada pelo Palácio Chigi, o montante “é para a aquisição de disponibilidade de novos leitos em alojamentos ou residências para estudantes das instituições de ensino superior”. A emenda foi publicada após “interlocução com a Comissão Europeia que permitiu excluir a natureza de ajudas de Estado” sobre essas intervenções.(ANSA).
   

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