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Receitas da Prada crescem 17% nos primeiros 9 meses de 2023

Só a Miu Miu teve alta de quase 50% no varejo

Desfile da Prada na Milano Fashion Week

Redazione Ansa

(ANSA) - Por Marcella Merlo - A força da marca e a criatividade sustentaram o crescimento da Prada nos primeiros nove meses, e a casa de moda está bem posicionada para encerrar o ano de forma sólida, mesmo em um cenário de crescentes tensões geopolíticas.

A receita do grupo atingiu 3.344 bilhões de euros (alta de 17% em relação ao ano passado e a taxas de câmbio constantes), dos quais 2.979 bilhões no varejo (17%), onde a marca Prada cresceu 13% e a Miu Miu 49%, impulsionadas pela crescente popularidade da marca e pelo fortalecimento do relacionamento com os clientes globalmente.

As vendas no varejo do grupo desaceleraram apenas parcialmente no terceiro trimestre (10%), em comparação com os 32% do mesmo período do ano passado.

Ásia-Pacífico, Japão e Europa lideraram o desempenho nos nove meses, com aumentos de vendas de 21%, 47% e 17%, respectivamente, enquanto o Oriente Médio teve um aumento mais modesto (+12%) e as Américas ficaram estáveis (-1%), com melhora no terceiro trimestre em relação ao segundo.

Patrizio Bertelli, presidente e CEO do Grupo Prada, falou de "crescimento sólido nos nove meses e também no terceiro trimestre, apesar da base de comparação muito desafiadora".

"Podemos contar com nossa organização reforçada para acelerar a inovação e tornar nosso grupo ainda mais dinâmico, mantendo a flexibilidade e a responsividade que sempre o caracterizaram", acrescentou.

O CEO Andrea Guerra expressou satisfação com o desempenho em outubro, embora tenha mencionado "algumas tensões" em algumas cidades devido ao cenário geopolítico.

"Em um ambiente geopolítico e econômico incerto que nos exige vigilância, continuamos a observar um impulso favorável e um forte entusiasmo em torno de nossas marcas. Isso nos coloca em boa posição para um quarto trimestre positivo e em relação à nossa ambição de crescimento sólido, sustentável e acima da média de mercado para o ano", afirmou. (ANSA).
   

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