(ANSA) - Um juiz monocrático de Roma condenou Andrea Piazzolla, ex-empresário da atriz italiana Gina Lollobrigida (1927-2023), a três anos de prisão por abuso de incapaz.
O réu é acusado de subtrair bens do patrimônio da artista entre 2013 e 2018, incluindo quadros, joias e dinheiro em espécie, e também foi sentenciado em primeiro grau a pagar indenização de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).
O Ministério Público de Roma havia pedido uma pena de sete anos e meio de reclusão para Piazzolla.
"Não deixa de ser doloroso, mas a sentença faz justiça. Trata-se de um caso amargo e que não devia ter acontecido. Cheguei psicologicamente acabado ao julgamento e lamento todo o tempo que não pude estar com minha mãe", disse Milko Skofic, filho de Lollobrigida.
Piazzolla era homem de confiança da atriz, que morreu em janeiro de 2023, e entrou na mira da Justiça sob a acusação de se aproveitar da vulnerabilidade da artista para afastá-la da família e se apossar de seu patrimônio.
Lollobrigida, no entanto, sempre defendeu Piazzolla na disputa contra Skofic, afirmando que o filho precisava reconhecer seus "erros". Em outubro de 2021, a Suprema Corte italiana chegou a determinar que a atriz precisava de um tutor para cuidar de seus bens, após ação movida pelo herdeiro. (ANSA)
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