(ANSA) - Em mais um escândalo, a influenciadora Chiara Ferragni, uma das mais populares da Itália, se tornou alvo nesta sexta-feira (22) de uma nova investigação sobre uma campanha beneficente com ovos de Páscoa da empresa "Dolci Preziosi", realizada em 2021 e 2022.
O procurador-adjunto de Milão, Eugenio Fusco, responsável pelo caso no qual a esposa do rapper Fedez foi multada em mais de 1 milhão de euros por "prática comercial desleal" na venda de um "pandoro" em colaboração com a marca de doces Balocco, assinou a delegação ao Núcleo de Polícia Econômica e Financeira da Guarda de Finanças para realizar investigações sobre a campanha ligada aos ovos de Páscoa.
As investigações milanesas terão como objetivo compreender se tanto para a campanha de pandoro, que custou uma multa gigantesca para a influenciadora e para a Balocco, como para a dos ovos de Páscoa, ocorreu ou não de uma suposta operação comercial de Ferragni disfarçada de campanha de caridade para arrecadar fundos para crianças doentes.
De acordo com informações preliminares, o patrocínio dos ovos de Páscoa teria ocorrido no mesmo esquema da sobremesa de Natal.
Nos últimos dias, a Cerealitalia, dona da marca Dolci Preziosi, revelou que Ferragni recebeu uma taxa de 500 mil euros em 2021 e 700 mil euros em 2022, mas a doação feita para a "Bambini delle Fate", uma associação que financia projetos de inclusão social, foi de apenas 36 mil euros.
Neste caso, porém, os ovos com a marca teriam o mesmo preço dos normais e não foram vendidos, como aconteceu com o pandoro, a um preço muito superior ao valor de mercado.
No início da semana, a jornalista Selvaggia Lucarelli, do jornal "Fatto Quotidiano", já havia antecipado que Ferragni havia feito uma campanha em 2021 e 2022 com ovos de Páscoa da Dolci Preziosi, que lhe rendeu dois cachês de 500 mil e 700 mil euros, sendo que a quantia doada foi de 12 mil e 24 mil euros, respectivamente.
Durante a propaganda, a influenciadora promoveu os ovos de chocolate dizendo que tanto ela como a Dolci preziosi apoiavam a associação que ajuda crianças com autismo, mas na verdade era uma "operação comercial lucrativa".
No entanto, a empresa responsável pelos ovos já deixou claro que não tem responsabilidade pelo aspecto beneficente da campanha. (ANSA).
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