(ANSA) - O ex-produtor de Hollywood br/brasil/noticias/cultura/2022/10/10/julgamento-contra-weinstein-por-abusos-sexuais-comeca-nos-eua_fadf5816-1503-4eaa-80fb-176f00a7d1ae.html">Harvey Weinstein, no centro dos escândalos que deram origem ao movimento #MeToo, foi indiciado novamente por assédio sexual, nesta quinta-feira (12).
A decisão foi anunciada pela vice-procuradora Nicole Blumberg no tribunal de Manhattan. Os termos da acusação permanecerão em sigilo até seu novo julgamento. A próxima audiência do ex-produtor está marcada para o dia 18 de setembro em Nova York.
Hoje, ele não compareceu ao tribunal porque precisou ser hospitalizado em Manhattan, onde foi submetido a uma cirurgia cardíaca. "Ele quase morreu", declarou seu advogado Arthur Aidala.
Segundo os promotores, as novas acusações de agressão sexual poderiam envolver três mulheres. Os casos teriam acontecido na década de 2000, sendo dois crimes sexuais em hotéis no bairro de Tribeca, em Nova York, em 2006 e 2016, e o outro supostamente em Manhattan entre 2005 e 2006.
Weinstein, que ainda pode pegar 16 anos de prisão por assédio em Los Angeles, foi condenado em 2020 a 23 anos de prisão pelo estupro da atriz Jessica Mann e pela agressão sexual da assistente de produção Miriam Haley.
A condenação, no entanto, foi cancelada em abril passado pelo tribunal de recurso de Nova York com o argumento de que o juiz do primeiro julgamento tinha considerado erroneamente o depoimento de outras mulheres cujas acusações se referiam a atos que tinham prescrito.
Depois de vencer o recurso, o ex-produtor foi transferido de uma prisão no estado de Nova York para a prisão de Rykers Island, no Bronx. Em julho passado, ele já havia sido hospitalizado em decorrência de diversos problemas de saúde, como Covid-19, pneumonia, além de diabetes, hipertensão e estenose espinhal. (ANSA).
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