Mundo

Trump teria plano para suspender ajuda militar dos EUA à Ucrânia

Iniciativa poderia ser colocada em prática em caso de vitória nas eleições

Trump disputará eleições presidenciais contra Biden

Redazione Ansa

Dois importantes conselheiros do magnata Donald Trump teriam apresentado ao ex-presidente dos Estados Unidos um plano para acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia se ele vencer as eleições presidenciais deste ano no país.
    De acordo com relatos exclusivos publicados pela agência Reuters, a iniciativa prevê manter o envio de armas para Kiev apenas se o governo de Volodymyr Zelensky iniciar conversações de paz com Moscou.
    Ao mesmo tempo, o governo norte-americano alertaria que qualquer recusa da Rússia em negociar resultaria em um maior apoio americano à Ucrânia, informou o tenente-general reformado Keith Kellogg, um dos conselheiros de Trump, em uma entrevista.
    Segundo o plano desenvolvido por Kellogg e Fred Fleitz, ambos chefes de gabinete do Conselho de Segurança Nacional de Trump durante sua presidência (2017-2021), haveria um cessar-fogo baseado nas linhas de batalha predominante durante as conversações de paz.
    Os dois conselheiros apresentaram a sua estratégia a Trump e o ex-presidente respondeu favoravelmente, garantiu Fleitz. "Não estou dizendo que concordei [com o plano] ou que concordei com cada palavra, mas ficamos felizes em receber o feedback que recebemos", acrescentou.
    Por sua vez, o porta-voz de Trump, Steven Cheung, reforçou que apenas as declarações feitas por Trump ou por membros autorizados da sua campanha deveriam ser consideradas oficiais.
    Ainda conforme a publicação da Reuters, a estratégia delineada por Kellogg e Fleitz é o plano mais detalhado até agora desenvolvido pelos colaboradores de Trump, que no passado afirmou que poderia resolver rapidamente a guerra na Ucrânia caso se tornasse presidente.
    A proposta marcaria uma grande mudança na posição dos EUA sobre a guerra e enfrentaria a oposição dos aliados europeus e do próprio Partido Republicano de Trump.
    Por sua vez, o Kremlin afirmou que qualquer plano de paz proposto por uma potencial futura administração Trump terá de refletir a realidade no território, mas que o presidente russo, Vladimir Putin, permanece aberto a conversações.
    "O valor de qualquer plano reside nas nuances e na consideração da situação real das coisas no território", explicou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à Reuters, acrescentando que "Putin disse repetidamente que a Rússia tem estado e continua aberta a negociações". (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it