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Reino Unido vai às urnas com expectativa de vitória trabalhista

Eleições devem encerrar 14 anos de governo conservador

Rishi Sunak e Keir Starmer disputam cargo de premiê do Reino Unido

Redazione Ansa

O br/brasil/noticias/politica/2023/12/16/italia-intensifica-com-reino-unido-combate-ao-trafico-de-pessoas_34d4f791-b2ac-4054-ab89-00ec61bb83ff.html" target="_blank" rel="noopener">Reino Unido vai às urnas nesta quinta-feira (4) para as eleições que devem marcar o fim de 14 anos de governo do Partido Conservador.
    A não ser que haja um fracasso histórico de todos os institutos de pesquisa, o Partido Trabalhista deve obter uma vitória esmagadora e voltar o poder pela primeira vez desde 2010, agora liderado pelo moderado Keir Starmer.
    As últimas sondagens dão os trabalhistas com cerca de 40% das intenções de voto nas eleições para a Câmara dos Comuns, contra pouco mais de 20% dos "tories", cenário que, em um sistema de voto distrital, pode ser suficiente para garantir maioria para a centro-esquerda.
    Essa vantagem, no entanto, não se deve necessariamente a Starmer, ex-procurador da coroa em Londres e deputado por quase uma década. Eleitores ouvidos pela ANSA em Liverpool, metrópole mais trabalhista do Reino Unido, apontam o líder da oposição como um "mal menor" ou um "conservador de gravata vermelha".
    Ainda assim, Starmer representa um sinal de mudança após 14 anos de governos conservadores, o caos do Brexit e escândalos em sequência, mas sem radicalismo, ao ponto de até meios de comunicação liberais, como a revista The Economist, terem endossado sua candidatura.
    Para o premiê Rishi Sunak, o primeiro chefe de governo de origem indiana e não branca na história do Reino Unido, as eleições se configuram como uma tempestade perfeita. Para tentar salvar o que parece irrecuperável, Sunak apostou em dois cavalos de batalha: a luta contra a imigração ilegal e a política fiscal, acusando Starmer de querer aumentar impostos assim que for eleito.
    No entanto, o próprio premiê parece resignado e já pediu para os eleitores "não se entregarem" aos trabalhistas "de corpo inteiro", em um apelo disfarçado para evitar que a oposição tenha uma maioria muito ampla. (ANSA)

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