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Netanyahu convoca gabinete para discutir nova proposta do Hamas

Conflito no Oriente Médio já se arrasta há nove meses

Benjamin Netanyahu durante cerimônia em Tel Aviv, em Israel

Redazione Ansa

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, convocará uma reunião de seu gabinete de segurança para discutir uma nova proposta do Hamas para uma trégua na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns ainda em poder do grupo islâmico.
    Segundo uma fonte do Executivo citada pela imprensa israelense, o primeiro-ministro deve se consultar com sua equipe de negociadores antes da reunião. A expectativa é de que Netanyahu também fale por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que pressiona por um acordo.
    Dirigentes do Hamas disseram ter enviado novas "ideias" para uma trégua a mediadores do Catar, porém ainda não há detalhes sobre a proposta. As tentativas de acordo anteriores fracassaram porque o grupo exigia um cessar-fogo definitivo e uma retirada completa das forças de Israel de Gaza, condições rejeitadas pelo país judeu.
    Netanyahu alega que a guerra só terminará com a libertação dos reféns ainda em poder do Hamas e com a destruição das capacidades militares e de governo do grupo islâmico.
    O conflito se arrasta desde 7 de outubro, quando o Hamas matou 1,2 mil pessoas em atentados sem precedentes em Israel, cuja incursão em Gaza já fez 38 mil vítimas. (ANSA)

Netanyahu autoriza partida de negociadores israelenses

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou a partida de uma equipe de negociadores para discutir uma possível trégua com o Hamas na Faixa de Gaza. A informação é do jornal Haaretz, e a imprensa local aponta um "otimismo cauteloso" sobre a possibilidade de um acordo para a libertação dos reféns "dentro de duas ou três semanas".
    Alguns veículos afirmam que a última oferta do Hamas é a "melhor até agora". Um oficial citado pelo site Ynet disse que o grupo não pede mais a retirada total das tropas israelenses de Gaza na primeira fase da trégua, que duraria seis semanas.
    O acordo abriria a possibilidade de uma retomada da guerra caso não haja um compromisso relativo à segunda etapa do cessar-fogo. 

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