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Eleição britânica premia trabalhistas com vitória avassaladora

Futuro premiê Keir Starmer terá maioria segura no Parlamento

Keir Starmer será o novo premiê do Reino Unido

Redazione Ansa

O Partido Trabalhista do Reino Unido, liderado pelo moderado Keir Starmer, obteve uma vitória avassaladora nas br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/07/04/trabalhistas-vencem-eleicoes-no-reino-unido-diz-boca-de-urna_8594440b-dfdb-488e-8d26-754ce92d0244.html" target="_blank" rel="noopener">eleições legislativas da última quinta-feira (4) e voltará ao poder após 14 anos de domínio conservador.
    Com quase 100% dos votos apurados, os trabalhistas conquistaram 412 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns, mais que o dobro das eleições passadas (202) e muito acima dos 326 necessários para assegurar maioria no Parlamento.
    Já o Partido Conservador, do premiê Rishi Sunak, viu sua bancada minguar de 365 para apenas 121 cadeiras, resultado atribuído ao caos econômico pós-Brexit e aos escândalos dos últimos anos, como o "Partygate" de Boris Johnson na pandemia de Covid-19.
    "O país votou pela mudança", afirmou Starmer, tido pelos eleitores como um "homem comum", um trabalhista de centro que promete renovação sem radicalismo, ao contrário de seu antecessor na liderança do partido, Jeremy Corbyn, reeleito deputado como independente.
    "Foi uma noite difícil para os conservadores, agradeço aos eleitores pelo apoio", declarou Sunak, que chefiou o governo por menos de dois anos e assumiu a "responsabilidade pela derrota".
    O premiê entregou o cargo ao rei Charles III nesta sexta-feira (5), durante uma reunião de meia hora no Palácio de Buckingham, em Londres, para dar lugar a Starmer, que já é comparado em outros países europeus ao também trabalhista moderado Tony Blair, primeiro-ministro entre 1997 e 2007.
    "Acredito que o vencedor destas eleições seja uma espécie de Tony Blair de 2024, um moderado. Os cidadãos querem seriedade, estabilidade, não querem escândalos e brigas internas. Vence quem não assusta o eleitorado", comentou o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.
    Essa é a segunda renúncia de um premiê sob o reinado do filho de Elizabeth II, juntando-se a Liz Truss, que chefiou o governo por menos de dois meses. (ANSA)

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