O presidente da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/07/07/franca-tem-participacao-eleitoral-mais-alta-dos-ultimos-40-anos_8dea2648-59d5-4011-85da-bae8713374c5.html" target="_blank" rel="noopener">França, Emmanuel Macron, pediu que o primeiro-ministro Gabriel Attal continue no cargo "por enquanto", a fim de garantir a "estabilidade do país" após as eleições legislativas.
O segundo turno do pleito, no último domingo (7), sacramentou uma vitória inesperada do bloco de esquerda Nova Frente Popular (NFP), de Jean-Luc Mélenchon, que obteve cerca de 190 das 577 cadeiras na Assembleia Nacional.
Em seguida aparecem a coalizão de centro Juntos, de Macron e Attal, com aproximadamente 160, e o partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen e Jordan Bardella, com cerca de 140.
Attal se reuniu com Macron no Palácio do Eliseu nesta segunda-feira (8) para entregar seu pedido de renúncia, mas o presidente decidiu manter o aliado na chefia do governo por enquanto, dado que nenhum bloco obteve maioria no Parlamento. A NFP deve apresentar nesta semana um candidato a primeiro-ministro, mas a situação ainda é incerta. Segundo Olivier Faure, secretário do Partido Socialista, uma das legendas que compõem a aliança progressista, o postulante a premiê será escolhido "por consenso" dentro do bloco.
As eleições legislativas foram convocadas de surpresa por Macron após a vitória da extrema direita no pleito para a renovação do Parlamento Europeu, no início de junho, e colocam um cenário inédito diante do presidente, que, pela primeira vez desde que chegou ao poder, em 2017, não terá maioria na Assembleia Nacional. (ANSA)
Macron nega renúncia de premiê para garantir 'estabilidade'
Presidente pediu que Gabriel Attal siga no cargo 'por enquanto'