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Biden reafirma candidatura nos EUA, mas comete novas gafes

Democrata chamou Zelensky de Putin e confundiu Harris com Trump

Redazione Ansa

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou que é o candidato "mais qualificado" e o "único" capaz de derrotar o republicano Donald Trump, apesar da pressão de aliados por sua desistência e de voltar a cometer gafes na noite da última quinta-feira (11).
    Pouco antes de uma rara coletiva de imprensa, no final da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Washington, o democrata apresentou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como "presidente Putin", mas se recuperou imediatamente do erro.
    Ao falar aos jornalistas, o mandatário de 81 anos mostrou-se mais determinado do que nunca a concorrer a um segundo mandato, declarando que quer tirar a impressão de que não está preparado para a disputa à Casa Branca.
    No entanto, poucos minutos depois, ele cometeu um novo erro e confundiu sua vice-presidente, Kamala Harris, com seu rival Trump, que debochou da confusão.
    "Joe começa sua coletiva de imprensa com: 'Eu não teria escolhido o vice-presidente Trump para ser vice-presidente, embora ache que ela não estava qualificada para ser presidente'.
    Ótimo trabalho, Joe!", escreveu o magnata na rede Truth Social.
    A ironia foi logo rebatida por Biden em uma publicação no X: "A propósito: sim, eu sei a diferença. Uma é promotora e o outro, criminoso".
    Apesar dos novos lapsos, o democrata parecia muito mais lúcido e enérgico do que no debate organizado pela CNN contra Trump, em junho passado. "Sou o mais qualificado para vencer Trump. Já o venci uma vez, farei de novo", declarou ele, após apoiadores implorarem sua retirada, incluindo o astro de Hollywood George Clooney, eleitor e financiador do Partido Democrata.
    "Vou acalmar os receios dos democratas", insistiu Biden, destacando que "não quer concorrer para deixar um legado, mas sim para terminar o trabalho iniciado".
    Segundo o presidente americano, nenhum aliado europeu apelou para ele não concorrer, mas sim foi pedido para vencer Trump, porque a sua vitória seria um desastre".
    Além disso, Biden foi questionado sobre os relatos de que está reduzindo sua agenda para ir dormir mais cedo, mas afirmou que "isso não é verdade". "Estou pronto para enfrentar Putin e Xi [Jinping] agora e daqui a três anos", assegurou, reiterando que "nunca se ajoelhará" perante ao líder do Kremlin.
    Por fim, falou sobre possíveis novos exames cognitivos, e reforçou que, ao contrário de Trump, é transparente com seus registros médicos. "Se me disserem que eu precise fazer outro exame cognitivo, eu o farei. Não sou oposto a fazer caso meus doutores o peçam", garantiu o democrata, que ainda respondeu sobre sua aptidão e capacidade física. (ANSA).
   

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