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Rússia chama de 'escalada perigosa' plano sobre mísseis da Otan

Porta-voz do Kremlin criticou comunicado de cúpula em Washington

Redazione Ansa

O governo da br/brasil/noticias/mundo/2024/07/11/kremlin-acusa-otan-de-querer-eliminar-russia_e154b422-9a48-407b-acb4-62d2f18e050d.html">Rússia renovou nesta sexta-feira (12) suas críticas ao comunicado final da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Washington, e alertou que o envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia para atacar o território russo constitui em uma "escalada perigosa" do conflito.
    O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, observou que os mísseis fornecidos pela Otan à Ucrânia "já estão sendo usados para atacar a Rússia", mas os planos de implantação de mísseis de longo alcance, anunciados nos Estados Unidos, podem piorar a situação.
    "O principal é que estes mísseis já estão atingindo o nosso território. Quanto a aumentar esta distância, isto é pura provocação, uma nova e muito perigosa escalada de tensão", disse ele aos jornalistas, referindo-se às quatro regiões que a Rússia ocupou no território ucraniano desde a invasão e as reivindica como suas.
    Peskov destacou ainda que, "no que diz respeito aos mísseis de longo alcance, esta é uma pura ação de bandeira falsa e uma nova escalada muito perigosa".
    Além disso, o porta-voz do Kremlin negou que a inteligência russa tenha preparado um plano para assassinar Armin Papperger, diretor-geral da empresa alemã Rheinmetall, que fornece armas à Ucrânia.
    "Tudo é apresentado no estilo de outra história falsa, por isso tais notícias não podem ser levadas a sério", acrescentou Peskov, ao ser questionado sobre a reportagem da CNN feita por fontes ocidentais anônimas.
    Segundo a emissora, o ataque foi impedido pelos serviços secretos dos Estados Unidos e da Alemanha.
    As palavras de Peskov refletem a tensão gerada após a cúpula da Otan em Washington, cujo comunicado final define uma possível adesão de Kiev como "irreversível", porém sem estabelecer prazos, e ainda acusa a China de fornecer apoio "material e político" à Rússia. (ANSA).
   

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