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Trump discursa em convenção e promete ser presidente 'de todos'

Republicano disse que vai 'salvar a democracia' nos EUA

Redazione Ansa

O ex-presidente dos Estados Unidos br/brasil/noticias/mundo/2024/07/17/ira-nega-envolvimento-em-planos-para-matar-trump_69a5d558-0052-4d29-8d57-36c3caf01100.html">Donald Trump encerrou na noite de quinta-feira (18) a Convenção Nacional do Partido Republicano e prometeu governar para todos caso seja eleito em novembro.
    Ainda de curativo na orelha, o magnata de 78 anos fez seu primeiro discurso após o atentado sofrido no último sábado (13), quando foi ferido por um tiro de raspão, e aceitou oficialmente a indicação republicana para disputar a Casa Branca.
    "Estou concorrendo para ser presidente de toda a América, não de metade da América, porque não há vitória em vencer para metade da América", afirmou Trump no palco da convenção em Milwaukee, no Wisconsin, um dos estados-chave das eleições.
    Durante o pronunciamento de 90 minutos, o ex-presidente disse, sob os gritos de "lute" por parte da plateia, que só sobreviveu ao atentado porque "Deus" estava do seu lado.
    Trump também pediu para as pessoas não "demonizarem" as ideias políticas de opositores e acusou o Partido Democrata, do presidente Joe Biden, de "instrumentalizar o sistema judiciário, rotulando o adversário político como inimigo da democracia".
    "Eu que salvarei a democracia para o povo de nosso país", ressaltou o magnata, que ainda elencou promessas, como cortar impostos, ampliar perfurações de petróleo, concluir o muro na fronteira com o México e promover a "maior deportação da história" dos EUA.
    "Nós nos tornamos o lixão do mundo, que está rindo de nós. Eles acham que somos idiotas", declarou.
    No cenário internacional, o candidato afirmou que vai "restabelecer a paz no mundo", citando as guerras entre Rússia e Ucrânia e Hamas e Israel, e disse que o grupo islâmico vai pagar um "preço caro" se não libertar os reféns em seu poder.
    Segundo as pesquisas, Trump é favorito para vencer a disputa contra Biden, que é pressionado a desistir por conta da idade avançada e abrir caminho para uma candidatura mais competitiva. (ANSA)

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