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Vitória de Maduro nas eleições é proclamada oficialmente

Líder chavista recebeu 51,2% das preferências, segundo CNE

Redazione Ansa

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, como vencedor das eleições realizadas no último domingo (28).
    De acordo com o órgão, o líder chavista recebeu 51,2% das preferências, enquanto seu opositor, o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, ficou com 44,2% dos votos.
    O atual mandatário venezuelano compareceu pessoalmente à sede da CNE para a proclamação oficial.
    Ao mesmo tempo, os governos de nove países latino-americanos (Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai) expressaram "profunda preocupação" com a forma que as eleições em Caracas foram conduzidas.
    "Nossos governos vão solicitar uma reunião urgente do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para emitir uma resolução que preserve a vontade popular", informaram as chancelarias das nações em uma nota conjunta.
    Já França, Espanha, União Europeia (UE) e a Organização das Nações Unidas (ONU) pediram "transparência total" no processo em território venezuelano.
    "A coalizão internacional de direita liderada pelos Estados Unidos busca dar um novo golpe institucional de caráter fascista e contrarrevolucionário na Venezuela. Já conhecemos este filme, chama-se Guaidó 2.0.", disse Maduro.
    Após ter sua vitória proclamada oficialmente, o mandatário também revelou em uma coletiva de imprensa no CNE que as autoridades frustraram uma tentativa de assassinato contra ele.
    "Queriam me metralhar. Sabemos disso porque há presos e eles confessaram", afirmou o mandatário.

María Corina Machado

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, está sob investigação por uma suposta tentativa de ataque cibernético ao sistema eleitoral com o objetivo de manipular os resultados das eleições do país, informou o promotor Tarek William Saab.

"Os investigadores estão recolhendo provas destas ações que tiveram como objetivo adulterar os resultados eleitorais. Felizmente não tiveram sucesso, embora tenham causado atrasos na comunicação dos resultados oficiais", disse Saab, acrescentando que a Macedônia do Norte foi a origem do suposto ataque hacker. (ANSA).
   

Venezuelanos fazem panelaços contra vitória de Maduro

Caracas, capital da Venezuela, registrou uma série de manifestações contra vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais. Diversas pessoas realizaram panelaços no bairro de Petare, antigo reduto chavista, e em outras áreas da cidade.

Em meio aos protestos, a cidade também registrou os primeiros confrontos entre policiais e manifestantes. A imprensa local mostrou imagens dos agentes lançando gás lacrimogêneo e disparando balas de borracha contra a multidão.

Venezuela expulsa diplomatas de 7 países latino-americanos

O regime de Nicolás Maduro expulsou os embaixadores de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, em seu perfil X, acusando essas nações de “interferência” e ordenando que os diplomatas venezuelanos nesses países retornassem a Caracas.

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