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Lula e Biden discutem crise na Venezuela e cobram divulgação de atas

Presidente americano também confirmou presença em cúpula do G20

Redazione Ansa

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram nesta terça-feira (30) sobre a crise na Venezuela, onde o mandatário Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições de 28 de julho, resultado questionado pela oposição e por parte da comunidade internacional.
    Segundo comunicado do Palácio do Planalto, a conversa durou cerca de meia hora, e Lula informou a Biden que seu assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim, teve reuniões em Caracas com Maduro e com o opositor Edmundo González Urrutia, que reivindica a vitória no pleito presidencial.
    Na conversa, o petista "reiterou a posição do Brasil de seguir trabalhando pela normalização do processo político no país vizinho, que terá efeitos positivos para toda a região", e destacou que é "fundamental a publicação das atas eleitorais" pela Venezuela.

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Protesto contra resultado de eleições na Venezuela

 
    "Biden concordou com a importância das divulgações das atas", diz a nota do governo. Já o comunicado da Casa Branca ressalta que os dois líderes "compartilharam a perspectiva de que o êxito das eleições venezuelanas represente um momento crucial para a democracia no hemisfério".
    De acordo com o Planalto, o presidente dos EUA também "agradeceu pelo trabalho conjunto na Parceria pelo Direito dos Trabalhadores e na área de transição energética" e "confirmou presença na Cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro".
    Biden também defendeu o crescimento da "parceria entre Brasil e EUA", enquanto Lula convidou o líder americano para uma reunião de países democráticos contra o extremismo em setembro, em Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU.
    "Ao finalizar a ligação, o presidente brasileiro cumprimentou Biden pela magnânima decisão quanto ao processo eleitoral americano e desejou sucesso para a democracia do país nas eleições presidenciais em novembro", diz o comunicado. (ANSA)

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