A líder da oposição venezuelana María Corina Machado alertou nesta quarta-feira (31) que o país sofreu uma "escalada cruel e repressiva" do regime de Nicolás Maduro.
A ex-deputada afirmou que os protestos contra a vitória do atual mandatário nas eleições de 28 de julho, de acordo com os resultados apresentados pelo Comitê Nacional Eleitoral (CNE), órgão ligado ao governo de Caracas, resultaram em detenções, desaparecimentos e mortes.
"Alerto o mundo sobre a escalada cruel e repressiva do regime, que até o momento conta com mais de 177 detenções arbitrárias, 11 desaparecimentos forçados e pelo menos 16 assassinatos nas últimas 48 horas. Esta é a resposta criminosa de Maduro ao povo venezuelano", escreveu Machado.
A opositora acrescentou que o país sul-americano e o mundo inteiro sabem que a violência é o "último recurso" do líder venezuelano.
"Depois da vitória eleitoral irrecorrível que nós, venezuelanos, obtivemos em 28 de julho, a resposta do regime é assassinato, sequestro e perseguição", acrescentou.
O ministro das Relações Exteriores da Costa Rica, Arnoldo André Tinoco, ofereceu asilo político ao candidato Edmundo González e Machado, bem como para as pessoas que "sofrem perseguição política" na Venezuela, "especialmente as que estão sob proteção da embaixada da Argentina em Caracas". (ANSA).
Opositora alerta para 'escalada cruel e repressiva' em Caracas
Costa Rica ofereceu asilo político a María Corina Machado