O governo da Argentina reconheceu o candidato de oposição Edmundo González Urrutia como vencedor das eleições de 28 de julho e presidente eleito da Venezuela.
Em publicação no X, a chanceler Diana Mondino disse nesta sexta-feira (2) que o posicionamento está baseado no site com atas eleitorais publicado pela oposição e que mostra González com 67% dos votos, contra 30% do presidente Nicolás Maduro.
"Todos podemos confirmar, sem lugar a nenhuma dúvida, que o legítimo ganhador e presidente eleito é Edmundo González", escreveu Mondino.
A Argentina tem sido um dos países mais incisivos nas críticas ao regime chavista e teve seus diplomatas expulsos pelo governo venezuelano. Com isso, o Brasil assumiu a Embaixada de Buenos Aires em Caracas, bem como a proteção do prédio e dos dissidentes de oposição abrigados no local.
O governo argentino também pediu a emissão de um mandado de prisão internacional contra o mandatário da Venezuela.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro foi reeleito com 51,20% dos votos, mas, passada quase uma semana do pleito, o órgão ainda não divulgou os boletins das votações em cada seção, apesar da crescente pressão internacional por transparência.
No fim da noite de quinta-feira (1º), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, já havia apontado evidências "esmagadoras" da vitória de González. "Os venezuelanos votaram, e seus votos devem contar", acrescentou. (ANSA)
O Equador seguiu os mesmos passos de Argentina e Uruguai e reconheceu o candidato de oposição Edmundo González Urrutia como vencedor das eleições presidenciais na Venezuela.
No comunicado, assinado pelo presidente da nação, Daniel Noboa, Quito afirmou que, perante a “evidente manipulação do resultado do processo eleitoral” em Caracas, o Equador “expressa o seu reconhecimento de Edmundo González como o legítimo vencedor das eleições”.
De acordo com os equatorianos, “a velha política tentou, com fraudes e irregularidades, usurpar o real resultado do processo eleitoral”.
“O respeito pela democracia, pela justiça e pela transparência eleitoral não é uma questão de ideologias, é uma questão de princípios. Nestes momentos cruciais e decisivos temos a obrigação moral de expressar de que lado estamos. A vontade de todos os povos não pode ser tocada, é sagrada”, afirma a nota.
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