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Resultados na Venezuela foram 'manipulados', diz Itália

Ministro Antonio Tajani cobrou respeito ao 'voto democrático'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em discurso no Palácio de Miraflores

Redazione Ansa

O ministro das Relações Exteriores e vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, afirmou nesta sexta-feira (2) que os resultados das eleições na br/brasil/flash/internacional/2024/08/02/brasil-colombia-e-mexico-pedem-divulgacao-de-atas-na-venezuela_11ecf539-de94-406a-9b63-3026ed968190.html" target="_blank" rel="noopener">Venezuela foram "manipulados".
    Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o presidente Nicolás Maduro foi reeleito com 51,20% dos votos, porém o órgão vem ignorando as pressões da oposição e de parte da comunidade internacional para divulgar as atas do pleito.
    "A Itália apoia o povo venezuelano, que expressou sua vontade. Os resultados eleitorais foram manipulados, especialmente na transmissão de dados, segundo observadores eleitorais independentes. Como dissemos em uma declaração do G7, é preciso respeitar o voto democrático", escreveu Tajani, em espanhol, no X.
    A Venezuela abriga uma das maiores comunidades italianas no mundo, com mais de 160 mil pessoas registradas nos órgãos consulares no país.
    Em meio às polêmicas pós-eleições, o governo Maduro expulsou o jornalista italiano Marco Bariletti e seu cinegrafista, Ivo Bonato, logo após seu desembarque no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, nos arredores de Caracas.
    Ambos trabalham para a emissora pública RAI e também receberam a "solidariedade" de Tajani. "Transparência e liberdade de imprensa estão na base de um sistema democrático. A decisão de não permitir sua entrada impede que se jogue luz sobre o correto desenrolar das eleições", ressaltou o ministro.
    A oposição reivindica a vitória do candidato Edmundo González Urrutia com mais de 70% dos votos. (ANSA)

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