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Itália institui força-tarefa para acompanhar crise na Venezuela

Iniciativa também vai monitorar a situação dos italianos no país

Protestos na Venezuela já provocou a morte de mais de 20 pessoas

Redazione Ansa

O governo italiano anunciou nesta quarta-feira (7) a instituição de uma força-tarefa permanente para acompanhar a situação na br/brasil/noticias/mundo/2024/08/06/italia-verifica-situacao-de-cidadaos-detidos-na-venezuela_d0020d18-24b0-4894-9bf9-de303452bed2.html">Venezuela, em decorrência da crise política inflamada entre o regime de Nicolás Maduro e a oposição após as eleições presidenciais de 28 de julho.
    A iniciativa foi criada na sede da Farnesina por recomendação do vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, para acompanhar os acontecimentos no território venezuelano, onde mais de 20 de pessoas foram mortas em uma repressão aos protestos contra a reeleição supostamente fraudulenta de Maduro.
    Na primeira reunião presidida pelo secretário-geral da pasta, embaixador Riccardo Guariglia, foram abordados os temas relacionados com a emergência e examinadas as iniciativas a serem tomadas nas próximas semanas.
    Em coordenação com a Embaixada em Caracas e os consulados de Caracas e Maracaibo, haverá um acompanhamento contínuo da evolução da situação e dos problemas relativos aos adversários políticos e aos cidadãos italianos. Tudo será sujeito a medidas das autoridades locais. Ontem, Tajani já havia declarado que o governo italiano está acompanhando de perto a situação de seus cidadãos detidos na Venezuela e sua equipe chegou a realizar inspeções nas delegacias onde eles estão.
    O ministro italiano explicou ainda que foi solicitada uma autorização para realizar visitas consulares que possam averiguar as condições de saúde e detenção, bem como a garantia de seus direitos de defesa.
    Por fim, destacou a atuação da embaixada e dos consulados da Itália no país sul-americano, além dos serviços de "unidade de crise" do Ministério das Relações Exteriores aos 160 mil italianos residentes na Venezuela. (ANSA)

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