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Ucrânia amplia ataques contra Rússia e atinge base militar

Exército russo respondeu investida em Lipetsk

Ataque ucraniano contra base militar russa deixou 9 feridos

Redazione Ansa

O Exército da Ucrânia lançou na noite da última quinta-feira (8) um ataque aéreo contra a região russa de Lipetsk, a 300 quilômetros da fronteira entre os países, atingindo uma base militar e deixando ao menos nove feridos.
    Em comunicado, as tropas ucranianas afirmam que as investidas com drones tiveram como alvo a base militar russa, onde foram destruídos os depósitos que armazenavam bombas áreas guiadas, além de outras instalações. A destruição ocasionou um grande incêndio no local.
    Segundo o governador de Lipetsk, Igor Artamonov, foram registrados prejuízos na infraestrutura energética da região.
    Além disso, quatro vilarejos locais foram evacuados como medida de prevenção.
    A Rússia acusa os ucranianos de lançar ao menos 75 drones em diversas áreas de seu território nas últimas 24 horas, sendo que as regiões de Belgorod, Lipetsk, Kursk, Bryansk, Voronezh, Oryol e Crimeia, anexada à Federação russa, foram alvos dos ataques, cujo exército local conseguiu frustrá-los. Na Crimeia, sete drones marítimos também foram destruídos.
    Por sua vez, o regime de Vladimir Putin respondeu com violência.
    Segundo a Fundação das Nações Unidas (Unicef), uma criança morreu na noite passada durante um ataque russo na região de Sumy, que destruiu uma escola.
    Além disso, o Exército russo atacou nesta manhã um supermercado na cidade ucraniana de Kostyantynivka, região de Donetsk, na parte oriental do país. Até o momento, foram contabilizados 10 mortos e 35 feridos no local. A Ucrânia ainda informa que uma central dos correios também foi atingida.
    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que há "pessoas sobre os escombros", revelando que o processo de resgate das vítimas ainda segue em curso .
    "Envio minhas condolências aos familiares e aos amigos [das vítimas]. A Rússia será culpabilizada por este terror e nós faremos de tudo para garantir que o mundo continue a apoiar a Ucrânia, garantindo nossa defesa e salvando as vidas do nosso povo", afirmou.
    O conflito entre Ucrânia e Rússia se acirrou desde o último dia 6 de agosto, quando o território russo de Kursk sofreu um ataque das tropas de Zelensky. Cinco civis morreram. Durante retaliação, 660 militares ucranianos perderam a vida.
    A guerra se estende desde fevereiro de 2022, quando tropas de Moscou invadiram o país vizinho. Segundo dados do Departamento de Crimes de Guerra de Kiev, mais de 10 mil civis ucranianos morreram até o momento. (ANSA).
   

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