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Italiano está desaparecido na Venezuela desde 9 de agosto

Regime Maduro intensificou repressão a opositores

Vigília por presos políticos em Caracas, capital da Venezuela

Redazione Ansa

Um cidadão italiano está desaparecido na br/brasil/noticias/mundo/2024/08/09/italia-apela-por-libertacao-de-dissidentes-presos-na-venezuela_51ed30b1-1fb1-4bee-b1c7-ec5a99220ed9.html" target="_blank" rel="noopener">Venezuela desde o dia 9 de agosto, em meio à repressão no país após as eleições presidenciais de 28 de julho.
    O caso foi denunciado neste domingo (11) pelo deputado Andrea Di Giuseppe, do partido de direita Irmãos da Itália (FdI), após um alerta do Comitê-Geral dos Italianos no Exterior (CGIE) no país latino-americano.
    "Desde 9 de agosto, não temos mais notícias de Antonio Calvino, opositor do governo e preso três anos atrás durante a Covid, diante de nosso consulado em Caracas, por 'incitação ao ódio', com a suposta acusação de querer invadir nosso consulado, e liberado no ano passado após pressões do nosso próprio governo", disse Di Giuseppe, que integra a legenda da premiê Giorgia Meloni.
    "As pessoas se negam a ir até a casa dele para verificar pessoalmente o que aconteceu porque têm medo de retaliações", acrescentou o deputado, salientando que o caso foi levado aos representantes consulares da Itália na Venezuela.
    Mais de 2 mil pessoas foram presas pelo regime de Nicolás Maduro depois das eleições, incluindo muitos ítalo-venezuelanos - o país abriga uma das maiores comunidades italianas no mundo, com cerca de 160 mil pessoas.
    Uma delas é Rita Capriti, detida em 2 de agosto por "instigação ao ódio". "Ela está isolada em uma sala, e não em uma cela, e apresenta boas condições de saúde, segundo o delegado José Dellacroix", explicou à ANSA a deputada da região da Sicília Bernardette Grasso, do partido de centro-direita Irmãos da Itália (FI).
    No entanto, as autoridades venezuelanas ainda não permitiram a visita de representantes consulares a Capriti. (ANSA).
   

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